20 de janeiro de 2011

Biocombustíveis

Com o aumento dos preços dos combustíveis fósseis como o petróleo, e o receio da sua escassez, torna-se cada vez mais claro a importância da utilização de recursos alternativos. Ultimamente é muito referenciado os biocombustíveis...

Mas o que são?

Os biocombustíveis são tidos como carburantes limpos e facilmente disponíveis, uma vez que derivam da biomassa e de biorresíduos. Podem ser produzidos a partir de colheitas, árvores, detritos animais e até de algas, o que os torna mais renováveis que os combustíveis fósseis. Como podem derivar de resíduos, promovem melhores atitudes em relação à reciclagem; e ao contribuírem para a redução das emissões de gases com efeito de estufa, são considerados "amigos do ambiente". Em certas regiões do mundo, são utilizados produtos agrícolas específicos para criar os bio ou agrocombustíveis: os EUA apostam na produção a partir de switchgraa (gramínea nativa da América do Norte), soja e milho, enquanto a Europa contribui com beterraba e trigo, o Brasil utiliza a cana-de-açúcar, a China recorre à mandioca e ao sorgo, o Sudeste Asiático prefere o óleo de palma e o miscanto, e a Índia opta pela purgueira.


Utilizados em veículos, aquecimento doméstico e pequenos electrodomésticos, existem, contudo, reservas em relação aos biocumbustíveis, que acarretam riscos para o ambiente e a biodiversidade. O óleo de palma, por exemplo, é cultivado à custa da "limpeza" de habitats biologicamente ricos, como as florestas tropicais. Por outro lado, questiona-se a exploração agrícola para a produção de energia em vez de alimentos.
Mas as algas por sua vez, podem ser produzidas com terra e água, impróprias para outras utilizações, de forma a preservar os terrenos férteis. São ainda biodegradáveis e relativamente inócuos, já que consomem dióxido de carbono, ajudando a mitigar os efeitos dos gases com efeito de estufa.


Moodle (Modular Object Oriented Distance Learning), é um software de apoio à aprendizagem amplamente utilizado no Mundo nos dias de hoje.
O Moodle foi originalmente concebido por Martin Dougiamas, que percebeu o grande potencial da Internet na educação, e resolveu criar um Projecto para a construção de uma Plataforma que auxiliasse o aluno à distância, e que fosse fácil de utilizar.
Dos vários projectos nasceu o MOODLE.
O moodle, foi criado baseando-se na pedagogia sócio construtivista, o software trata a aprendizagem como uma actividade social, centrada no aluno, criando artefactos como textos, vídeos, fóruns chat, trabalhos online etc, de forma a serem explorados pelos alunos.

De forma a enteder um pouco mais como o moodle funciona vejam o vídeo...
   

Utilização de Blogs e Sites no processo de ensino e aprendizagem

Até há bem pouco tempo atrás, eram poucos os indivíduos que tinham conhecimentos para criar e manter sites e blogs na internet, mas com o aparecimento cada vez mais de ferramentas de fácil acesso, e de estes ambientes ( blogs, sites etc) serem intuitos e permitirem a inserção rápida e a publicação de todo o tipo de média como: texto, imagens, vídeos, gráficos e animações, a evolução foi rápida.
Actualmente não é necessário termos grandes conhecimentos de linguagem de programação, para criarmos os nossos espaços online.
Ou seja, os sites e blogs apresentam-se agora numa nova forma de disponibilizar conteúdos na web ao gosto de quem os cria, para todos os utilizadores que se encontram na rede..

Mas quais as vantagens da utilização destes locais, no processo de ensino e aprendizagem?

Vejamos algumas:
  • Canal directo de informação entre o professor e o aluno;
  • Pode ser utilizado como portfólio digital ou espaço de debate;
  • Trabalho colaborativo;
  • Fonte de consulta, contacto e encaminhamento para outras páginas;
  • Possibilidade de oferecer material para os alunos realizarem pesquisas;
  • Complemento às actividades realizadas em sala de aula;
  • Forma de transmitir e desseminar conhecimento, facilitando as aprendizagens;
  • Aproximar o professor e aluno;
  • Cativar a atenção dos alunos motivando-os para o estudo dos temas.
Eu criei um site, destinado principalmente aos alunos de 9º ano que frequentam a disciplina de Ciências Naturais, mas que poderá fornecer material didáctico também a professores. E tendo em conta alguns dos temas, posso afirmar que se tratam de conteúdos transversais, que poderão ser úteis a qualquer aluno de qualquer idade.
Consultem.
Espero que gostem...
O meu Site

17 de janeiro de 2011

Controladores de pragas biológicos

Podemos usar em casa controladores de pragas mais seguros, partilhar as nossas casas com roedores, insectos e outras criaturas não convidadas pode ser desagradável e até perigoso. Mas, antes de usar o pesticida comercial mais à mão, experimente algumas alternativas mais seguras.
As casas particulares utilizam muitas toneladas de pesticida comerciais por ano. Por vezes, contudo, o mal que as pragas causam em casa é ultrapassado pelo poder tóxico dos químicos desses produtos: os pós, por exemplo, podem irritar os pulmões, mesmo que o produto não esteja rotulado como tóxico( é importante ler sempre o rótulo de qualquer produto controlador de pragas). E nem todas as criaturas que entram nas nossas casas e jardins são pragas. Algumas, como as aranhas, podem ser benéficas pois comem as moscas e os mosquitos, enquanto que as vespas matam muitas pragas de jardim.

Efeito de Estufa

Efeito de Estufa, um tema muito abordado nos últimos anos, devido ao aquecimento global, temática, também abordada na disciplina de 8º ano de Ciências Naturais.

O efeito de estufa é um fenómeno resultante da retenção, na atmosfera, do calor refectido pela superfície terrestre. Uma parte da radiação solar incidente na superfície da Terra é desenvolvida à atmosfera, sob a forma de calor. O dióximo de carbono, o metano, o vapor de água, outras substâncias gasosas e partículas sólidas absorvem grande quantidade desse calor, impedindo que se dissipe para o Espaço. Por esta razão, a atmosfera aquece.
Nos últimos anos, verificou-se um aumento da concentração de poluentes na atmosfera. O efeito de estufa aumentou, provocando o aquecimento global.
O aquecimento global é o aumento da temperatura média da atmosfera.
Está provado que o dióxido de carbono é responsável por cerca de metade do aquecimento global e as principais causas do aumento da sua concentração, na atmosfera, são o uso de combustíveis fósseis, os incêndios e o desbaste das florestas tropicais

Ano do Morcego 2011-2012

No Mundo há mais de 1000 espécies de morcegos. Em Portugal são actualmente conhecidos 27 espécies, que correspondem a mais de um terço dos mamíferos que ocorrem no território.

Muitas pessoas associam os morcegos a bruxarias e pensam que nos são prejudiciais. É muito importante alterarmos os mitos e preconceitos que estão associados a estes animais: os morcegos não se agarram aos cabelos, não roem os cereais nos espigueiros, não estão associados a bruxarias, e não se abrigam em particular em cemitérios. Pelo contrário, são espécies úteis ao Homem e ecologicamente importantes. Por exemplo, os morcegos europeus alimentam-se quase exclusivamente de artrópodes e contribuem para o controlo de espécies de insectos que sejam pragas agrícolas ou vectores de doença.
Algumas espécies são consideradas ameaçadas tanto à escala nacional como em toda a sua área de distribuição global, existindo em Portugal várias espécies consideradas criticamente em perigo de extinção, em perigo de extinção e vulneráveis.

O estatuto global de ameaça de muitas espécies de morcegos da Europa levou a que estes fossem protegidos por legislação diversa, nacional e internacional. Neste contexto, a Convenção de Bona e o EUROBATS(acordo sobre a conservação das Populações de Morcegos Europeus) declararam os anos 2011 e 2012 como o Ano do Morcego.

Espera-se que a divulgação da importância dos morcegos e dos desafios de conservação que enfretam possam melhorar a sua imagem e contribuir para a conservação destes animais e dos ecossistemas de que dependem.

Contamos consigo...

Reserva Natural do Paul de Arzila

O baixo Mondego, troço final da planície aluvial entre Coimbra e Figueira da Foz, sofreu alterações significativas por força de trabalhos de hidráulica agrícola, nomeadamente drenagens, que alteraram as suas características originais. No final do século XVIII, o percurso entre Coimbra e Maiorca era um verdadeiro caos e as mais emaranhadas divagações ficavam entre Pereira e Montemor numa confusão a que Estevão Cabral chamou com propriedade "a embrulhada da volta de Montemor".

O Paul de Arzila situa-se na margem esquerda do Mondego recebendo águas de pequenas bacias adjacentes e "olheiros". Esta zona húmida, outrora parcialmente agricultada com arroz, está em parte envolvida por áreas florestadas( pinheiro Pinus pinaster e eucalipto Eucalyptus globulus).

No paul estão inventariadas mais de uma centena de espécies de aves entre sedentárias e visitantes: diversas garças- a garça vermelha Ardea purpurea é símbolo da Reserva Natural- galinha-de-água.
Presença de mamíferos como a lontra Lutra lutra, peixes como a boga e vários anfíbios e répteis.

Reserva Natural da Serra da Malcata

A Malcata, sucessão de cabeços arredondados de natureza xistosa talhados por ravinas e sulcados por pequenas e escondidas linhas de água perde-se, Espanha adentro, pela serra da Gata. Em terra de escasso povoamento, olivedos e campos de cultura abandonados relembram antiga presença humana. Ainda hoje, o internar-se na serra tem um sabor a aventura em que o intrincado dos caminhos é um convite ao perder-se e ao refazer da saga dos contrabandos de outrora.

A norte, resquícios de carvalhais - carvalho negral Quercus pyrenaica e azinheira Quercus rotundifolia coabitam com o medronheiro Arbutus unedo. A sul, presença da azinheira e larga superfície coberta por matas de produção que evocam a campanha pública "Salvar o lince e a Serra da Malcata" de protesto contra a "eucaliptização"  da serra, habitat priviligiado do lince-ibérico.

Lince-ibérico
Áreas de matagal mediterrânico, abrigam uma fauna variada, presentes o gato-bravo Felis silvestris, o javali, fuínha, genete... Na avifauna há passeriformes, de difícil observação como a pega-azul ou o rouxinol-do-mato. A cegonha-preta  refugia-se nos vales do Bazágueda e da ribeira da Meimoa. 

16 de janeiro de 2011

Conservação e extinção

Nos programas curriculares, verifica-se uma preocupação crescente em abordar temas relacionados com o Ambiente, e a sua conservação. As grandes temáticas da disciplina de Ciências Naturais "Viver Melhor na Terra" e " Sustentabilidade na Terra", representam bem essa preocupação.
Preocupação essa, que se prolonga até aos programas curriculares do 3º ciclo do Ensino Secundário.
Na disciplina de 10º ano de Biologia  podemos encontrar a Unidade "Conservação e Extinção".


A extinção de espécies é um assunto preocupante. Não podemos esquecer que, de diversas formas, dependemos de outras espécies. Também não nos é possível prever que espécies poderão vir a ser úteis como fonte de alimento e de medicamentos. Por exemplo, uma grande percentagem dos medicamentos, actualmente prescritos, contém produtos derivados de plantas ou animais. Contudo a exploração desses produtos, a partir do mundo biológico, ainda está no início. Muitas espécies poderão desaparecer muito antes de sabermos se contém produtos que nos possam ser úteis.
Assim, mesmo limitando-se a uma perspectiva antropocêntrica, devemo-nos lembrar que os processos que ocorrem nos ecossistemas são responsáveis por muitos outros benefícios para a Humanidade, como:

- a manutenção da fertilidade dos solos;
- a prevenção da erosão dos solos;
- o tratamento e a reciclagem de produtos residuais;
- a regulação do ciclo da água e da composição da atmosfera;
- o contolo de pragas na agricultura;
- a polinização.

Se actuarmos em conjunto
 obteremos resultados
de grande alcance

Utilizar Energias Renováveis

A forma mais simples de utilizar em casa energia renovável é mudar para um fornecimento de energia verde, mas se quiser que a sua opção verde vá ainda mais longe e a ideia de ser independente quanto à energia o cativa, torne-se o seu próprio fornecedor de electricidade. Os esquemas de microprodução existem para proteger os inúmeros recursos naturais de vento, sol, água e terra.

Os que escolheram ser pioneiros de energia, em geral procuram mais do que um retorno rápido nas suas contas de energia, e deve ser dito que embora as tecnologias fora da rede se estejam a desenvolver rapidamente ainda não há um argumento económico para produzir a sua energia.
 Ao optar por uma produção de electricidade descentralizada e em pequena escala estará a fazer parte de um bloco em construção de uma rede de energia futura.

Esquemas de microprodução
Antes de se concentar no seu fornecimento, reduza as suas necessidades de energia. Embora alguns esquemas de microprodução  quase preencham as necessidades de uma casa, é prudente ter uma opção de fundo.

Microturbinas de vento
As turbinas usam a força do vento para movimentar pás que produzem um rotor para criar electricidade. Podem ser suficientemente pequenas para poder ser colocadas em cima de um telhado e tão grandes que possam colocar-se no cimo de um monte ou num campo. A velocidade do vento aumenta com a altura pelo que convém verificar a velocidade dos ventos no seu local antes de avançar.

Painéis Solares
Panéis solares
As células dos panéis solares fotovoltaicos convertem as radiações do Sol em electricidade e, utilizam uma fonte grátis de energia no seu telhado. Um painel solar pode fornecer até metade das suas necessidades de energia durante um ano e evita a formação de 650kg de dióxido de carbono.

Energia geotérmica
O calor das profundezas do solo é retirado através de tubos ligados a uma bomba de calor, que o converte em calor de altas temperaturas para rediadores e água quente. Terá de fornecer energia à bomba de calor mas pode esperar um retorno de 4:1 na quantidade de electicidade produzida.

Energia hidroeléctrica
Se viver perto de um fornecimento de água natural como um caudal ou rio, pode utilizar a força da água corrente para pôr a funcionar uma turbina para produzir electricidade. Os locais micro-hidro podem produzir energia suficiente para todos os aparelhos de uma casa.


Governo aprova programa e.escola 2.0

O Governo aprovou em Conselho de Ministros, o Programa e.escola 2.0, tendo em vista a continuidade do acesso a computadores portáteis e internet pela comunidade educativa e para incentivar a utilização das redes de nova geração.

"Assim, no novo Programa e.escola 2.0, para além do acesso a equipamentos adequados a todos os alunos, professores e adultos em formação, privilegiar-se-á a disponibilização de conteúdos digitais e o acesso à internet em banda larga suportado em redes de nova geração, continuando a fomentar-se a competitividade da economia portuguesa, através da formação dos portugueses com recurso a tecnologias avançadas", lê-se no
comunicado do Conselho de Ministros.

"O sucesso do programa e.escola, reconhecido no plano nacional, comunitário e internacional, justifica, de facto, o lançamento de uma nova geração deste programa", acrescenta o Governo, afirmando que o e.escola foi "um marco no desenvolvimento da sociedade de informação" em Portugal, tendo possibilitado o acesso a computadores portáteis a cerca de "1,7 milhões" de pessoas.

15 de janeiro de 2011

Parque Nacional da Peneda - Gerês

O Parque Nacional estende-se em amplo semi-círculo do planalto de Castro Laboreiro, a oeste, ao da Maurela, a leste, emglobando as Serras do Soajo, Amarela, da Peneda e do Gerês num "nunca acabar de espinhaços, de encostas e planaltos "(M.Torga). Densa rede hidrográfica, alimentada por chuvas abundantes, percorre vales e corgos. À grandeza do cenário associa-se a diversidade de habitats.

O lobo Canis lupus tem aqui um dos maiores núcleos populacionais em Portugal.

A cabra-montês Capra pyrenaica reapareceu após anos de ausência e contam-se várias espécies de morcegos.

Nas linhas de água surge a toupeira-de-água Galemys pyrenaicus e a lontra Lutra lutra. A avifauna inclui espécies características das regiões montanhosas do norte da Península.
Vestígios pré-históricos, importantes testemunhos da época romana - nomeadamente o mosteiro de Santa Maria de Pitões das Júnias e os castelos de Castro Laboreiro e do Lindoso.

Visitem...

Como são classificadas as áreas protegidas?

As áreas protegidas podem ser classificadas como:

  • Parque Nacional: área que contenha maioritariamente amostras representativas de regiões naturais características, de paisagens naturais e humanizadas, de elementos de biodiversidade e de geossítios, com valor científico, ecológico ou educativo.
  • Parque Natural: área que contenha predominantemente ecossistemas naturais ou seminaturais, onde a preservação da biodiversidade a longo prazo possa depender de actividade humana, assegurando um fluxo sustentável de produtos naturais e de serviços.
  • Reserva Natural: área que contenha características ecológicas, geológicas e fisiográficas, ou outro tipo de atributos com valor cientifíco, ecológico ou educativo, e que não se encontre habitada de forma permanente ou significativa.
  • Pa:isagem Protegida: área que contenha paisagens resultantes da interacção harmoniosa do ser humano e da natureza, que evidenciem grande valor estético, ecológico ou cultural.
  • Monumento Natural: ocorrência natural contendo um ou mais aspectos que, pela sus singularidade, raridade ou representatividade em termos ecológicos, estéticos, científicos e culturais, exigem a sua conservação e a manutenção da sua integridade.

Biodiversidade


Em Portugal damos valor  à Natureza

Em 2010, foi o ano internacional da Biodiversidade pela ONU.
A biodiversidade traduz-se na quantidade de espécies de seres vivos existentes no planeta.A conservação da natureza e a protecção da biodiversidade é hoje em dia um dos maiores desafios que se colocam às nossas gerações. Com efeito, está hoje demonstrado e cada vez mais avaliado que a biodiversidade se constitui como o suporte vital da vida humana e a componente basilar do desenvolvimento sustentável.

A biodiversidade é muito mais que espécies protegidas e paisagens relevantes. É sobretudo, fonte produtora de serviços essenciais à vida do Homem na Terra. A qualidade da água, a protecção dos solos, a regulação climática, os recursos genéticos, a alimentação, a medicina, dependem decididamente do bom estado dos ecossistemas. Biodiversidade é assim sinónimo de riqueza.
Pretendo apresentar algumas das áreas protegidas, de forma a chamar a atenção de todos para alguns dos cenários onde a biodiversidade se manifestou de forma mais evidente e em que a natureza das nossas acções deve ser mais cuidada.




Trabalhar com a natureza em vez de contra ela só ajuda a simplificar e a enriquecer as nossas vidas.

Recolher e utilizar água da chuva

Nos países desenvolvidos cada um de nós usa três vezes a quantidade de água considerada necessária para uma pessoa cozinhar com segurança e higiene, necessidades de limpeza e sanitárias. Com as alterações de clima a trazerem Verões mais quentes e mais secos, um maior crescimento nos locais com água e um aumento de necessidades domésticas, as reservas de água em breve estarão gravemente esgotadas.


De momento, a água que utilizamos só conta para cerca de 6% do nosso gasto doméstico de água, mas o gasto nas nossas casas é um terço mais elevado no Verão do que no Inverno – em grande parte devido à rega das nossas plantas.
De facto, até 70% do gasto de água numa tarde de Verão é utilizada em jardins. E espera-se que a quantidade que usamos nos nossos jardins continue a aumentar. Por estas razões, deveríamos tentar utilizar menos água no jardim, e regar da forma mais eficiente que pudermos. Uma das melhores coisas que cada um de nós com espaço exterior pode fazer é armazenar água da chuva para poder usá-la para regar as plantas.
Os barris para água estão disponíveis em vários tamanhos, formas e materiais. Um barril pode estar ligado a um tubo descendente com uma peça mais afastada para evitar que a água transborde. Se tiver espaço, pode mesmo fazer a ligação a um segundo barril e instalar outros para recolher a água de alpendres ou de telhados planos.

Reduzir, Reutilizar e Reciclar

Em média, os Ocidentais atiram fora o seu próprio peso em lixo em cada três meses. Deitar fora o nosso lixo doméstico requer espaço de terreno, aumenta o número de camiões a circular na estrada e cria problemas de poluição, portanto reduzir o que deitamos fora faz todo o sentido.

Hoje em dia todos somos encorajados a reciclar, mas reciclar é só uma forma de diminuir o lixo que produzimos. Em vez disso, pense nos três “Rs”: reduzir, reutilizar e reciclar.

Reduza os seus desperdícios
Reduzir a quantidade de lixo que criamos é uma das melhores coisas que podemos fazer pelo ambiente.
Quase todos os nossos desperdícios vêm de coisas que compramos, assim reduzir o lixo não começa nos baldes de lixo mas nas lojas. Quase 75 por cento do lixo produzido em média numa casa provêm das embalagens.

Sugestões:
- Escolha produtos com mínimo de embalagem;
- Compre os seus frutos e legumes à unidade;
- Escolha produtos com embalagens recicláveis;
- Compre embalagens maiores; uma embalagem maior usa menos material do que duas pequenas;
- Utilize sempre o mesmo saco quando vai às compras;

Comprar com ética

Antes de fazer uma compra coloque a si mesmo as seguintes questões:
- De onde veio o produto?
- Como e quem fez o produto?     
- Durante quanto tempo irei utilizar o produto?
- Poderá ser reciclado?
- Quantos quilómetros teve de percorrer para chegar até aqui? Existe uma alternativa menos poluente?
- É mesmo fresco? Quem é que o mantém tão fresco?

 Algumas sugestões...

Compre produtos biológicos
Os lavradores registados como produtores biológicos só podem usar sete pesticidas naturais em bases restritas para o controlo de pestes, em oposição aos lavradores comerciais que podem usar até 450 pesticidas. É agora reconhecido de uma forma geral que esta grande combinação de químicos conduz a toda a espécie de riscos de saúde, assim como danifica a estrutura do solo e a vida selvagem.
Além disso a comida biológica tem melhor sabor.

Compre produtos da época
Procure mercearias e mercados de legumes ou pequenos produtores que anunciem na Internet. Comprar alimentos da época significa que irá comer a fruta e os legumes mais frescos e mais saborosos.

Compre produtos locais
Apoiar a sua própria indústria agrícola é crucial para manter as comunidades locais e par reduzir os alimentos de longa distância. Sem os nossos lavradores e sem os pequenos comerciantes não poderíamos ter escolha de como comprar e o que comer.

Escolha indústrias regulamentares
Os produtos de indústrias regulamentares asseguram que os produtores obtêm um preço justo pelo seu produto, proporcionando-lhes segurança e uma economia auto-suficiente.

Compre produtos reciclados
Quanto maior for a procura de reciclados mais os mercados os fornecerão. Procure opções recicladas nas compras do dia-a-dia como papel higiénico, objectos de vidro e sacos de plástico.

Práticas não Éticas
Sabia que?

- Usa-se mais energia a embalar certos alimentos do que nos próprios alimentos.
- A média da distância percorrida pelos produtos dos supermercados é de 16909km.
- 90% do café mundial não têm uma comercialização regulamentada. Milhões de produtores ainda recebem menos de 1% do preço que nos pagamos nas lojas e nos cafés.
- Mais de um em cada quatro de todo o peixe que é pescado é voltado a atirar morto para o mar – cerca de 27 toneladas por ano.

Poupar Energia com facilidade


Porquê poupar energia? A maior parte do fornecimento da energia doméstica utiliza combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás), mas queimá-los para criar energia produz dióxido de carbono – um dos principais gases de enfeito de estufa. Assim, ao pouparmos energia nas nossas casas, ajudamos a minimizar as alterações climáticas.

Melhoramentos simples em casa:

Cerca de 40% do calor normal de uma casa é perdido através das paredes e do telhado, portanto assegure-se de que os seus estão isolados.
Desligue todas as luzes que não estiver a utilizar. É um mito dizer que deixar as luzes acesas consome menos energia do que reacendê-las, o que não é verdade para nenhuma lâmpada moderna.
As lâmpadas economizadoras utilizam cerca de um quarto da electricidade e duram oito vezes mais do que as lâmpadas convencionais.
Compre aparelhos domésticos de energia eficiente: ao mudar para modelos com menos consumo, como máquinas de lavar roupa, os frigoríficos e as máquinas da louça, pode poupar 33 por cento por ano nas contas de electricidade. Os aparelhos brancos vêm agora com uma classificação de A a G, sendo o A, o modelo mais eficiente, portanto olhe para os símbolos quando comprar um aparelho.

Pequenas mudanças que podem fazer a diferença

- Desligue a televisão e outros aparelhos deixados em stand by e tire da ficha os carregadores dos telemóveis: oito por cento da electricidade usada em casa são perdidos pelo equipamento em stand by.

- Use a máquina de lavar roupa só quando estiver cheia. Lavar a 40ºC em vez de 60ºC poupa um terço de electricidade.

- Mantenha o seu frigorífico a trabalhar com eficiência limpando o pó da serpentina. As serpentinas com pó gastam até 30 por cento mais energia.