3 de novembro de 2010

Potencialidade das Tic


 Diz-me e eu esquecerei
 Ensina-me e eu lembrar-me-ei
Envolve-me e eu aprenderei
      
                                                                                            Provérbio Chinês

Entre as potencialidades da utilização de ambientes multimédia destacam-se :

- A resposta às diferentes necessidades dos alunos, contemplando os vários tipos de inteligências
- A interligação de conteúdos por associações de contexto, intra e interdisciplinarmente
- A promoção da aprendizagem por descoberta
- O desenvolvimento do trabalho colaborativo, com recurso à ligação em rede
- O fornecimento de apoio complementar ao ensino presencial
- A troca de experiências educativas entre estabelecimentos de ensino.
- A possibilidade de abordagens flexíveis e motivantes;

Tecnologia Multimédia nas Escolas

-A tabela 2 apresenta um resumo das principais características dos computadores nas diferentes fases do seu desenvolvimento (Orti, 2000).




Fases

Características dos Computadores

1ª Geração: 1951

- Primeiro computador electrónico: UNIVAC-1
- Computadores caros e de grandes dimensões.
- O arrefecimento do sitema é efectuado por um sistema auxiliar de ar condicionado.
- São usados em aplicações militares, espaciais e de cálculo.

2ª Geração: 1959

- Surge a possibilidade de ligação do computador a terminais remotos.
- Diminuem de tamanho e de custo.
- Aumenta a sua potência de cálculo.

3ª Geração: finais de 60

- Apresentam circuitos integrados.
- Desenvolvimento de famílias de computadores com compatibilidade ascendente.
- Continuam a reduzir em tamanho e preço.
- Continua o aumento do potencial de cálculo.

4ª Geração: finais de 70

- Aparição do microprocessador.
- Surge o primeiro computador pessoal (IBM PC)
- Inicia-se a implementação generalizada dos computadores.
- O uso do computador requer a aprendizagem de linguagens e comandos.

5ª Geração: princípios de 90

- Evolução da capacidade e funcionalidade dos computadores.
- Desenvolvimento da Inteligência artificial.
- Aplicações multimédia, amigáveis e fáceis de utilizar.
- Linguagens de programação baseadas em objectos.
- Surge e generaliza-se o uso das redes telemáticas.
- Começam a vulgarizar-se os computadores portáteis.

Surge na Escola a necessidade de uma nova alfabetização – uma alfabetização informática – que possa desenvolver em todos os alunos competências para a nova forma de comunicar e trabalhar, fundamentais tanto para o prosseguimento de estudos como para uma inserção na vida activa profissional.
Paralelamente a esta evolução de características e funções, surge o interesse na aplicação do computador ao processo ensino-aprendizagem e realizam-se as primeiras experiências da aplicação deste recurso em contexto educativo (Orti, 2000).


Hoje em dia as Tecnologias de Informação e Comunicação estão, ou deveriam estar constantemente presentes no universo dos professores.
É evidente o fascínio do aluno pelos computadores, aproveite-se então esse facto na reconquista da sua atenção e interesse, para a construção de uma escola mais dinâmica e motivadora.
  
O computador é um grande aliado no processo ensino-aprendizagem, "ajudando a desenvolver a capacidade de aprender a aprender e personalizando a transmissão de conhecimentos no processo de aprendizado contínuo" (Barreto, 1999).

Tendo o professor o conhecimento da importância das TIC porquê a resistência à utilização das mesmas?!

 Litto (2002) aponta três razões gerais para a resistência dos professores à modernização da Educação:

" ... quem aprendeu através de uma abordagem didática tendo como princípio que a formação se concluiu quando o futuro profissional está suficientemente estocado com um corpo de conhecimento decorado, pronto a ser transmitido para futuras gerações, tende a resistir a novas informações, especialmente aquelas que obrigam o abandono de antigas categorias e factos já memorizados."

• "... quando alguém já investiu bastante tempo ( e talvez dinheiro) num determinado caminho ou carreira, sendo bem sucedido até então, torna-se difícil aceitar novas propostas que invalidem as práticas do passado e exijam um novo investimento na aprendizagem, adoptando estratégias e tácticas recentes".

• " ... existência de um eixo com duas extremidades (...): pragmatismo de um lado e reflexão do outro. Indivíduos, organizações e classes profissionais acham o seu lugar em algum ponto ao longo deste eixo, tomando decisões e agindo diariamente, segundo a posição em que se acomodaram."

O mesmo autor conclui sobre as instituições formadoras de professores: " ... quem não se adaptar aos novos tempos provavelmente ficará sem alunos."